quarta-feira, 28 de novembro de 2012

...Frio...

O que mais gosto deste tempo é o facto de o poder contrariar com coisas quentinhas...

Um café bem quente, 
Um bolo acabado de sair do forno,
Botas de lã, 
Lençóis polares,
Um banho de imersão,
Gorros, cachecóis e luvas,
Um livro que nos aqueça a alma,
Um abraço bem apertado, 
Beijos quentes,
Dois corpos numa cama...

Afinal o frio também trás coisas boas... :)








terça-feira, 27 de novembro de 2012

...2013...

Hoje chegou a minha agenda de 2013... É linda, linda, lindaaaa...

Os miminhos da Aiaimatilde são absolutamente deliciosos...Vejam aqui e aqui... :)

Falta quase um mês para 2013...Vamos ver o que ele nos reserva...

Para mim, espero que seja o oposto de 2012 e que só me traga coisas boas...

Embora não goste muito do número 13, espero que este seja sinal de sorte!

Vamos esperar pra ver... ;)





segunda-feira, 26 de novembro de 2012

...Força...


"Não importa o nome ou a origem das forças que nos empurram para a frente ou nos obrigam a ficar de pé. O que é importante é que elas existem e estão sempre dentro de nós. Sempre!" 

Laurinda Alves



Afinal esta vida ainda me consegue surpreender...No meio de tantas lágrimas tenho o maior sorriso de sempre...Mesmo quando tudo parece ruir e o mundo me prega mais uma rasteira, dás-me a tua mão e eu ganho força para enfrentar todas as batalhas...

domingo, 25 de novembro de 2012

...Brincar às escondidas...


"De entre os jogos infantis, o mais essencial será o das escondidas, que traduz a necessidade que todos acabamos por ter de nos esconder (de nós e dos outros), certificando-nos de que quem nos ama tem o engenho de ir à nossa descoberta. Afinal, esconder-se só vale a pena quando alguém nos consiga descobrir."

Eduardo Sá.


terça-feira, 20 de novembro de 2012

...Uma de muitas paixões...

Poucos compreendem a minha paixão pelos anos 80. Eu própria não consigo passar para palavras o que sinto quando mergulho num mar imenso de músicas que poucos conhecem e que eu assumo como sendo "minhas". 

As pessoas costumam perguntar-me "como é que uma rapariga com a tua idade gosta de músicas tão velhinhas? Nem sequer viveste nessa época!" - eu rio-me e digo que não nasci mas cresci a aprender sobre música antiga, autores, músicas, bandas, histórias...E hoje sinto-me orgulhosa por conhecer tanto desse mundo...E ainda quando descubro novas músicas, novas bandas antigas sinto-me uma criança excitada, aos pulinhos e oiço 1, 10, 100 vezes...até não conseguir mais...

É uma característica que me define. Que me ajuda a esquecer o mundo por momentos e entregar-me a este grande prazer, que é a música. É um misto de emoções, um cruzar de sentimentos que quase me leva ao êxtase. Poucos sabem. Poucos compreendem. É uma coisa só minha. Como se fosse um desenterrar de coisas boas que me invadem e me fazem sonhar. Sair do meu corpo. Estar noutra dimensão. 



...Como é que se Esquece Alguém que se Ama?...


Como é que se esquece alguém que se ama? Como é que se esquece alguém que nos faz falta e que nos custa mais lembrar que viver? Quando alguém se vai embora de repente como é que se faz para ficar? Quando alguém morre, quando alguém se separa - como é que se faz quando a pessoa de quem se precisa já lá não está? 

As pessoas têm de morrer; os amores de acabar. As pessoas têm de partir, os sítios têm de ficar longe uns dos outros, os tempos têm de mudar Sim, mas como se faz? Como se esquece? Devagar. É preciso esquecer devagar. Se uma pessoa tenta esquecer-se de repente, a outra pode ficar-lhe para sempre. Podem pôr-se processos e acções de despejo a quem se tem no coração, fazer os maiores escarcéus, entrar nas maiores peixeiradas, mas não se podem despejar de repente. Elas não saem de lá. 

É preciso aguentar. Já ninguém está para isso, mas é preciso aguentar. A primeira parte de qualquer cura é aceitar-se que se está doente. É preciso paciência. O pior é que vivemos tempos imediatos em que já ninguém aguenta nada. Ninguém aguenta a dor. De cabeça ou do coração. Ninguém aguenta estar triste. Ninguém aguenta estar sozinho. Tomam-se conselhos e comprimidos. Procuram-se escapes e alternativas. Mas a tristeza só há-de passar entristecendo-se. Não se pode esquecer alguém antes de terminar de lembrá-lo. Quem procura evitar o luto, prolonga-o no tempo e desonra-o na alma. A saudade é uma dor que pode passar depois de devidamente doída, devidamente honrada. É uma dor que é preciso aceitar, primeiro, aceitar. 

É preciso aceitar esta mágoa, esta moinha, que nos despedaça o coração e que nos mói mesmo e que nos dá cabo do juízo. É preciso aceitar o amor e a morte, a separação e a tristeza, a falta de lógica, a falta de justiça, a falta de solução. Quantos problemas do mundo seriam menos pesados se tivessem apenas o peso que têm em si , isto é, se os livrássemos da carga que lhes damos, aceitando que não têm solução. 

Não adianta fugir com o rabo à seringa. Muitas vezes nem há seringa. Nem injecção. Nem remédio. Nem conhecimento certo da doença de que se padece. Muitas vezes só existe a agulha. 

Dizem-nos, para esquecer, para ocupar a cabeça, para trabalhar mais, para distrair a vista, para nos divertirmos mais, mas quanto mais conseguimos fugir, mais temos mais tarde de enfrentar. Fica tudo à nossa espera. Acumula-se-nos tudo na alma, fica tudo desarrumado. 

O esquecimento não tem arte. Os momentos de esquecimento, conseguidos com grande custo, com comprimidos e amigos e livros e copos, pagam-se depois em condoídas lembranças a dobrar. 

Para esquecer é preciso deixar correr o coração, de lembrança em lembrança, na esperança de ele se cansar. 


Miguel Esteves Cardoso, in 'Último Volume'




sexta-feira, 16 de novembro de 2012

...Caminhos...

Olho para mim há uns tempos atrás e sorrio. Descaracterizada por situações exteriores, por contextos que não eram os meus, vivi imbuída num espírito de circuito, ao qual nunca fui integrante. Por vontade própria. Ás vezes é preciso passar por certas situações para saber mais de nós, daquilo que somos, onde queremos estar, como estar e com quem. Aprendi algumas coisas, mas principalmente aprendi mais de mim. Saí do papel de narrador participante, para ver a realidade com um distanciamento de tempo que me dá lucidez e maturidade. Coisas boas trago muitas, pena de as ter deixado nenhuma. Porque há gente que nos marca, e outros nem por isso. Porque no meio de muitos fica um, dois ou três em especial, e o resto vai-se esquecendo no passar dos dias. Porque as afinidades que se criam não são sólidas ao ponto de deixar saudade ou fazer sentir o vazio da ausência. Porque é muito mais o que nos separa do que nos une. Porque a diferença é maior, porque os interesses divergem, porque não somos todos iguais, não queremos ir para o mesmo sitio, fazer o mesmo caminho, e chegar ao mesmo lugar. Eu dei a volta numa estrada de terra batida, de chão instável e precário. Uma estrada que me levava para longe de mim. Saí dela e voltei a entrar na rota principal do meu eu. Trazia comigo o pó do percurso agarrado na pele. Sou brindada com um vento que me sacode e leva as reminiscências. E sorrio. Sorrio com carinho por uma pessoa, o motivo do desvio no sentido oposto. Sorrio com carinho por outras (poucas) pessoas que tornaram essa jornada especial. Sorrio pelas lembranças. Sorrio pelos afectos. Mas sorrio acima de tudo, por estar agora a andar numa outra direcção. A minha.




(Retirado daqui)

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

...Ilusão...


"E de novo acredito que nada do que é importante se perde verdadeiramente. Apenas nos iludimos, julgando ser donos das coisas, dos instantes e dos outros. Comigo caminham todos os mortos que amei, todos os amigos que se afastaram, todos os dias felizes que se apagaram. Não perdi nada, apenas a ilusão de que tudo podia ser meu para sempre."

Miguel Sousa Tavares



segunda-feira, 12 de novembro de 2012

domingo, 11 de novembro de 2012

...My little princess...







Os dias passam.

E eu estou cada vez mais apaixonada.

Esta princesa enche-me o coração de esperança.

Ouvir a palavra "tia" pela primeira vez é uma sensação inexplicável.

sábado, 10 de novembro de 2012

...Ruínas...


"Fingir que está tudo bem: o corpo rasgado e vestido com roupa passada a ferro, rastos de chamas dentro do corpo, gritos desesperados sob as conversas: fingir que está tudo bem: olhas-me e só tu sabes: na rua onde os nossos olhares se encontram é noite: as pessoas não imaginam: são tão ridículas as pessoas, tão desprezíveis: as pessoas falam e não imaginam: nós olha-mo-nos: fingir que está tudo bem: o sangue a ferver sob a pele igual aos dias antes de tudo, tempestades de medo nos lábios a sorrir (...), olhas-me e só tu sabes: ferros em brasa, fogo, silêncio e chuva que não se pode dizer: amor e morte: fingir que está tudo bem: ter de sorrir: um oceano que nos queima, um incêndio que nos afoga."

Em A Criança Em Ruínas 

José Luís Peixoto


sexta-feira, 9 de novembro de 2012

...Pequenas alegrias...

Hoje foi assim...


Almocinho bom com a mãe e o sobrinho :)

Já dizia Tolstoi, que a A verdadeira felicidade está na própria casa, entre as alegrias da família... Não há como discordar...

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

...Hot...

Mudando radicalmente de assunto...


Meninas, este é muito bom pra lavar as vistas... :D

...Fé...

É tudo uma questão de fé. A fé move montanhas. Nada neste mundo faz sentido se não acreditarmos nalguma coisa que nos alimente e encha o coração de esperança.

A vida muda-nos. O sofrimento por que passamos amadurece cada detalhe de nós próprios. Há anos atrás custava-me acreditar em algo que não vejo, não sinto, que não está ao meu lado. Hoje acredito que a vida tem de ser muito mais do que aparenta... Porque o essencial é invisível aos olhos. Os maiores e mais poderosos sentimentos de sempre não se conseguem ver nem tocar. O Amor incondicional, a Amizade Verdadeira, a Compaixão, a Angústia, a Tristeza...

Tem de haver outra coisa. Que vá além dos nossos olhos e do nosso entendimento. É essa a minha fé. Uma força maior e poderosa que nos move. Geralmente essa força vem do nosso optimismo, da nossa vontade, da nossa esperança, da nossa fé. Porque se acreditarmos muito numa coisa, ela torna-se real. Porque se desejarmos muito uma coisa, podemos vir a tê-la.

Com o tempo aprendi a acreditar. Só assim faz sentido. Acreditar na força, na energia, na grandeza da fé. Dou por mim a acender uma vela e a pedir que alguém me oiça. Eu sei que me ouves. Não estás ao meu lado, nem consegues falar comigo...Mas proteges-me. Ouves-me. Ajudas-me.

No pior momento da minha vida dou por mim embrulhada em situações emocionalmente instáveis. Situações que não me permitem avançar. Sinto-me presa numa grande armadilha da qual não consigo libertar-me. Basta-me respirar fundo e acreditar. Ter fé. Hoje foi a prova. A prova que me ouves. O corpo morre mas o Amor quando é maior que o mundo, permanece. E enquanto existe Amor, existe Vida. Seja ela como for. Só faz sentido continuar se for com a tua ajuda. E eu sei, porque sinto, que estejas onde estiveres, nunca nada me faltará.



quarta-feira, 7 de novembro de 2012

...Tempo...


"Às vezes, imagino-o escondido nas árvores, decidindo quando aparecer de surpresa. Costumava pensar nisso quando era miúda, que estava sempre cá, mesmo quando não estava. Mas está, não está?"




Dos melhores filmes que já vi. Dáva tudo pra poder viajar no tempo. Mesmo sabendo que não podia alterar nada...Bastava-me só um abraço...


terça-feira, 6 de novembro de 2012

...Amor...


"Olhar para a frente sem saber o que vai ser de nós. Olhar para trás sem nada poder reviver, corrigir, emendar sequer. Não conseguir fixar o presente, bom ou mau, tanto faz, o presente que não será mais. Sentir-se transportado para a frente e depois para trás, ficar tonto, prestes a cair, sem ter mão no que pensar. Levantar, andar, voltar e depois parar num mesmo sítio, sempre diferente. Desistir, recomeçar, deixar cair, agarrar por momentos e depois abandonar. Sentir-se feliz, absolutamente feliz e logo depois desesperar, sem esperança de voltar a acreditar e depois voltar a acreditar, sentir a felicidade, aos poucos, a voltar. Tudo isto á volta de um amor, por causa de um amor. Tudo isto e muito mais meu amor, que te tenho de esconder. Senão, dizia-te."

Pedro Paixão



segunda-feira, 5 de novembro de 2012

...Boring...


"Nothing thrill us,
Anymore
No one kills us
Anymore
Life is such a chore
When it's….
Boring!"

...Esperar...

Se há coisa que detesto é Esperar. Não tenho tempo pra Esperar. Nunca consegui Esperar...Sempre quis as coisas AGORA e JÁ! E quando os meus pais diziam que tinha de Esperar...Chorava, esperneava...E quando acalmava ia contando os dias no calendário pra ter aquilo que queria! Cresci assim. Cresci a detestar a palavra Esperar. Vivi sempre contra essa palavra. Tudo o que sempre quis lutei para ter. Nunca foi um "logo se vê", mas sim "vamos em frente". Odeio a ideia de cruzar os braços e Esperar. Odeio, odeio e odeio. 

Mas a Vida ensina-nos que mais cedo ou mais tarde temos de Esperar. Que nada é como nós queremos, mas como Ela quer que seja. Não somos donos de nada, muito menos do Tempo. Nada conseguimos controlar que não seja nós próprios (e muitas vezes até isso é difícil). Mesmo que vamos correndo lançados, existe uma força maior que esbarra em nós e que não nos deixa avançar. E o que não tem de ser, simplesmente não é. Acredito no destino, e fui obrigada a aceitar a palavra Esperar. Esperar que um dia a Vida se lembre de mim, esperar que tudo acalme, esperar pra voltar a viver, esperar que dê tudo certo, esperar coisas boas, esperar que a alegria volte a entrar na minha casa, esperar que o tempo me dê espaço pra passar. Esperar. Esperar. Esperar.

"Esperar é doloroso. Esquecer é doloroso. Mas não saber o que fazer é o pior tipo de sofrimento." 

Paulo Coelho

domingo, 4 de novembro de 2012

...Domingos...


"Os domingos diferentes. Quando alguém passa a faltar. Quando a falta tem de ser o lugar que ocupamos nós, a caber onde estava quem falta, como se quem não está mais pudesse existir através do que somos, continuamos a ser. Sempre acreditei nisso."

Valter Hugo Mãe


sábado, 3 de novembro de 2012

...Montanha Russa...

"Abandona os gestos desnecessários, abandona o peso e a forma do corpo, abandona o chão. Tens altura suficiente para entrar. Podes sentar-te à frente e podes levantar os braços nas descidas. Subirás devagar, aproveita para ver a paisagem. Descerás de repente, num instante de onomatopeias: zut, vrrrum. Grita. Se quiseres podes gritar. O vento gritará ao teu lado. Tens o cinto de segurança posto, já não podes voltar atrás, já não podes abandonar o ritmo a que bate o teu coração, o teu coração, o teu coração. Respira, a vida é feita de estar vivo. Não vás de olhos fechados, abre os olhos e respira, repara neste momento da tua vida: estás numa montanha-russa, mas nem estás numa montanha, nem estás na Rússia."

José Luís Peixoto.



...Tudo uma questão de escolha...

Há filmes que me deixam sem fôlego.

Este foi um deles.

Trata-se de um thriller psicológico em que um psicopata obriga as suas vítimas a fazer uma ESCOLHA entre duas opções terríveis em 60 segundos.
Começa logo com uma miúda que teve de escolher acabar com a vida da mãe ou do pai, senão o assassino matava-lhe a família toda. 

O meu mal é rever-me demasiado nos filmes. Coloco-me no lugar dos personagens e no meu interior sinto-me a entrar em pânico. Fez-me recordar quando era pequenina e me passava pela cabeça alguém fazer-me escolher entre a minha mãe e o meu pai... Sentia um medo avassalador e o meu coração entrava logo em erupção com pânico de um dia vir a perdê-los.

Vale muito a pena ver o filme (mesmo tendo um final previsível)...Para quem gosta de pensar e criar os seus próprios enredos... ;)



sexta-feira, 2 de novembro de 2012

...Novembro...

Caro mês de Novembro, 

Ontem chegaste de viagem. Contigo trouxeste o passar do tempo, a chuva, o frio. Com a tua chegada tirei o cobertor de zebra do armário, calcei botinhas de lã, enfiei-me debaixo das mantas, fiz um chá quentinho e pedi aos céus que a tua chegada trouxesse coisas boas. Tranquilidade mesmo que molhada debaixo do sobretudo.

Assim que chegaste cheirou-me a bolos acabados de sair do forno, castanhas assadas, nozes e batatas doces. Cheirou-me aos cabelos do meu pai. Cheirou-me a terra molhada, cheirou-me a cacau com natas, filmes na cama, cheirou-me a beijos molhados. A saudades e a Amor. 

Cheirou-me a novos dias carregados de novas esperanças, de abraços sentidos, outros pensamentos, outros olhares, outras carícias. Porque cada dia que passa é bom pra recomeçar. E tu Novembro, espero que me faças recomeçar com paz no coração. Mesmo que não consigas fazer-me a vontade, pelo menos tenta.

Obrigada, e até já!





quinta-feira, 1 de novembro de 2012

...Morrer é só não ser visto...

Hoje fui ao cemitério.

É incrível o negócio que se faz neste dia... Parece que toda a gente só se lembra dos seus entes queridos uma vez por ano. Compram flores, arranjam a campa muitas vezes em competição com outras campas...Fazem de tudo para deixar tudo arranjado durante mais um ano...

Por mim, passava lá muito tempo perto do meu pai. Só não passo mais porque saio de lá sempre num pranto. A vida consegue ser muito cruel...Nunca podemos dar nada como garantido.

Ás vezes quando o visito consigo senti-lo perguntar se estou bem. Consigo senti-lo falar comigo dizendo-me que vê tudo o que faço e que está sempre do meu lado. Saio sempre de lá com o coração sufocado mergulhada numa angústia inexplicável. Chega a doer imaginar o futuro sem conseguir vê-lo, ouvir as suas gargalhadas, sentir o seu cheiro...

Basta-me acreditar no Fernando Pessoa...


"A morte é a curva da estrada,
Morrer é só não ser visto.
Se escuto, eu te oiço a passada
existir como eu existo.

A terra é feita de céu.
A mentira não tem ninho.
Nunca ninguém se perdeu.
Tudo é verdade e caminho".